terça-feira, 16 de março de 2010

Para quem ainda não se animou

A Cynthia Howlett escreveu um artigo muito legal na segunda edição da W Run, que aliás, mais uma vez, não trouxe conteúdo.
Quem se animar a comprar a revista vai encontrar às fls. 98 o seguinte:

"Razões pra correr
'Corro, logo existo', não sei se Descartes concordaria comigo, mas posso afirmar que, para mim, é a melhor forma de pensar na vida e se (me) conectar. Talvez não um filósofo como ele, mas um psicanalista, quem sabe Freud, concordaria o quanto uma corrida é capaz de nos transformar.
A corrida é uma terapia. Libera tensões, ajuda no humor, a controlar a balança e proporciona encontros, passeios, amizades saudáveis. Conheço muitas pessoas que realmente mudaram de estilo de vida quando passaram a correr. O resultado é rápido. Em um mês, o corpo e, principalmente, a cabeça já sentem a diferença.
O único 'problema' é que depois, que começa a surtir efeito, vicia, vicia mesmo. Devo assumir que sinto necessidades incontroláveis de sair correndo e o que no início pode ser uma tortura depois se torna um prazer. Juro! Podem acreditar!
Preciso assumir que, quando não consigo correr, fico irritada e mal-humorada...Sinto abstinência... Pior que TPM... Corro de três a quatro vezes por semana, de 8 a 10 Km, algumas vezes na esteira, fazendo treino com o Fabinho, meu "personal running"; às vezes, na praia pela manhã ou no calçadão no fim de semana
O barato da corrida, e barato mesmo porque correr 'dá onda', é que você não tem hora e nem depende de ninguém para isso. Basta um bom par de tênis, um MP3 player com boas músicas e disposição. Talvez o último item seja o mais difícil, mas garanto que, aos poucos, esse não será mais um problema.
Para começar a correr, tem que ser aos poucos. Corra um pouquinho e caminhe, gradativamente, aumentando a quilometragem. E, quando menos se espera, pronto!
De repente, a barreira foi vencida e correr se torna prazeroso. Muito se debate sobre o efeito da corrida no corpo, principalmente da mulher, a questão do forte impacto, a queda dos glúteos, envelhecimento precoce...
Sinceramente, não me incomoda nada disso. Sempre acreditei no que me faz bem no agora. É preciso, claro, estar atenta aos sinais do corpo e respeitá-lo. Cada uma reage de uma forma. Agora que correr joga longe o estresse, disso não tenho a menor dúvida e, no mundo de hoje, é esse o objetivo nº1 da corrida. W"



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