terça-feira, 30 de março de 2010

Camisetas da Discórdia

Hoje, logo cedo, estava procurando notícias sobe o ranking de corridas de rua da cidade. Eu já dispunha de informações sobre a prova de abertura, mas como estou interessada em montar uma agenda fui buscar alguma coisa a respeito das demais.
Infelizmente, devo dizer que a ignorância às vezes é melhor....
Tive uma péssima surpresa. A cidade tem apenas e tão somente 13 provas programadas para esse ano, ou melhor, para os 09 meses restantes. É muito pouco, principalmente quando esse númeero sempre girou em torno de 20, conforme apurei.
Serão tão poucas, porque alguns dos organizadores não se dispuseram a participar alegando o alto custo para a realização das provas. Agora, PASMEM, o alto custo, neste caso, ao que tudo indica, refere-se à obrigação de fornecerem camisetas aos primeiros 300 corredores que se inscreverem. Isso é ridículo.
Veja bem, não ignoro que o organizador tenha que desembolsar uma quantia razoável para custear as camisetas, mas esse valor poderia ser, ao menos em parte, custeado pelos próprios atletas.
A inscrição para a primeira corrida do ranking custa R$10,00, poderia muito bem custar R$20,00.
Fato é que eu não corro pra ganhar camisetas, mas esse tipo de "mimo" torna a coisa mais interessante, você tem uma recordação do evento e pode dizer a todo mundo que passa por você na rua que, sim!, eu sou um correrdor.
Acho que você oferecer uma camiseta ao participante, postos de hidratação, algo pra repor as energias logo após a prova é questão de profissionalização e valorização da coisa. Por que não podemos ter numa "aldeia" do interior um evento que atraia leva de corredores como acontece nos grandes centros?

segunda-feira, 29 de março de 2010

Enfim, corredora!

Há alguns dias estava bem insatisfeita comigo. Estava correndo, mas não me achava uma corredora. Afinal, para mim, eu corria pouco.
Agora é diferente. Tenho treinado 03 dias na semana e a quilometragem já é quase de gente grande. Meus treinos agora são de 07 a 08Km e estou a procura da planilha perfeita para atingir os 10Km.
É bom que se esclareça que eu não tenho focado no tempo. Eu apenas corro e quanto mais tempo e mais longe consigo ir, mais feliz eu me sinto.
Eu não planejei assim, meus joelhos é que me levaram a correr em busca de uma quilometragem cada vez maior. Funciona da seguinte forma: se eu corro em ritmo moderado e por mais tempo eles doem pouco, se eu imprimo um ritmo mais intenso eles doem demais. Daí, por exclusão....
Sábado nós fomos correr no museu (aí ao lado). Variar o lugar foi bem legal, tanto que a Hosana se animou da dar alguns trotes \0/. A volta lá é bem menor, fica em torno de 01Km e eu achei uma eca passar tantas vezes pelo mesmo lugar, mas o ambiente é muito bom e deu pra sentir a diferença entre correr no asfalto e correr na terra. Foi mais prazeroso, mais relax.
Hoje foi dia de treino na esteira. 07 Km em 50', atingi os 5Km (distância da prova) em 36',03''. Tô melhorando.
Estou planejando outro treino na academia para quarta-feira e quero ver se corro sexta ou sábado. Vamos ver como vai ficar a agenda com o feriado.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Escolha difícil

Desde a minha consulta, sempre que tenho um tempinho, procuro na internet informações para a escolha do meu tênis novo. Nossa! Nunca imaginei que comprar um par de tênis fosse algo tão complexo e caro....rsrs
São tantas opções, tantos detalhes a serem observados. Tudo bem, eu já sei! Minha pisada é neutra, meu pé é cavo, eu sou uma corredora pesada, preciso de pneus com bom amortecimento, mas essas informações ao mesmo tempo que ajudam, complicam.
Listei alguns modelos: Nimbus, Cumulus, Creation, Frontier, Kayano, Wave Frontier, Wave Pro Runner. Quero comprar um desses, porque quero que seja Mizuno ou Asics. Para definir qual vai ser o escolhido vou usar os seguintes critérios:

1) Conforto - tem que se encaixar bem no meu pé, tenho que me sentir confortável com ele. Se a timidez deixar vou até dar uma corridinha na loja...rsrsrs
2) Amortecimento - Isso é indispensável pra qualquer um, mais ainda pra quem, como eu, é pesado. Tenho que cuidar bem dos joelhinhos...
3) Estabilidade - Como eu sou neutra, mas desconfio que possa ser, em verdade, pronada ou supinada, também vou focar nessa característica, que evita movimentos laterais;
4) Flexibilidade - Vi que tem que ser flexível na altura do fim do dedão, por conta da impulsão. A parte de cima também tem que ser flexível para o movimento de dobra do pé;
5) Peso - Na verdade, quero um mais pesadinho. Afinal, segundo me informei os mais leves possuem pouco amortecimento, são menos resistentes e pouco duráveis.
6) O visual - Quase tudo em nome da vaidade.... não vale esquecer dos outros requisitos em nome da beleza, mas ele tem que ser gatinho..rsrs
7) Preço - Tem que caber no meu orçamento. Entre modelos semelhantes, não vale escolher o mais caro.

Será que eu consigo definir???? Não vejo a hora de apresentar ao asfalto meu solado novo.

terça-feira, 23 de março de 2010

Solidariedade e o ortopedista

Outro dia estava aqui olhando o site da nike quando dei de cara com uma iniciativa bem legal e, devo confessar, muuuuitooooo estilosa. É que algumas corredoras, formadoras de opnião, receberam cadarços vermelhos (NIKE)RED para disputarem o Circuito Vênus em São Paulo. Essa iniciativa faz parte de uma campanha da empresa para ajudar no combate à AIDS, Malária e Tuberculose na África.
Quem achou legal a iniciativa pode colaborar comprando os cardarços, 100% do lucro obtido é destinado à causa.

Mudando de assunto...... ontem, finalmente, me consultei com o ortopedista (ele me foi indicado por uma das instrutoras da academia). Pergunta vai, pergunta vem, joelho que é flexionado, apertado, fico de pé, viro pra um lado, para o outro...eis que descubro que nada tenho. Saí de lá com uma receita, para caso sinta alguma dor (pura prevenção) e a recomendação de que me exercite com parcimônia. Disse que meus 8560m de sábado parecem muito, mas que o limite eu quem sei.
Sobre a pisada.... falou que meu pé é cavo e que a pisada é neutra. Não sei se fiquei decepcionada porque eu detesto não ser uma coisa ou outra - isso de ser meio termo, ser morno é chato - ou, se porque não achei que ele tenha feito qualquer avalição que pudesse levá-lo a essa conclusão. Sinceramente, eu achei que fosse caminhar alguns metros, pisar em algum equipamento, que a sola do meu sapato fosse observada ou mesmo, que a presença do meu par de tênis fosse solicitada. Não acredito que se possa definir o tipo de pisada apenas no famoso olhomêtro, como me parece foi feito. Do fundo do meu coração, me questiono se ele não falou que é neutra pelo fato de que tênis para pisada neutra, qualquer um pode calçar.
De qualquer forma, já estou à procura do par perfeito..... ou seria melhor, dos pneus?????

segunda-feira, 22 de março de 2010

Aumentando o volume


Gente!!!! Sábado eu me superei, corri nada mais, nada menos que 8560 m, faço questão de constar assim porque se apenas constasse 8,5 Km, estaria desprezando 60 m, quando cada um deles foi extremamente suado, literalmente. Fiz essa distância em 57'. Não é nenhum tempo de cair o queixo, mas é sim algo a ser comemorado. \0/
Isso significa também que em 8 dias eu corri bastante. Tudo começou no sábado anterior quando eu corri 6,5 Km, daí foram mais 5,5 Km na terça-feira e 5,7 Km na quinta e, para coroar, essa maravilhosa distância no sábado. Em 8 dias foram mais de 26 Km. \0/ \0/
O melhor de tudo é que corri sem muito sacrifício, embora tenha passado pela minha cabeça que fosse quebrar no trecho de subida três das quatro vezes que passei por ele. Na verdade eu té diria que sobrei. Dava pra continuar por mais alguns metros.
E assim, eu vou vivendo a felicidade de estar me tornando quem eu gostaria de ser. :)

Hoje tenho consulta com o ortopedista, finalmente!!!!!

Ps.: a fotita aí ao lado é do alongametno de sábado.

sexta-feira, 19 de março de 2010

A esteira

A esteira faz parte da minha vida há quase três anos, desde que comecei a malhar. E foi na boa e velha esteira que comecei a correr. Aliás, se não fosse ela acho que jamais teria dado o primeiro trote.
É fato que depois que a gente começa a correr na rua, fazer uso do equipamento se torna algo bem chatinho, mas para mim ela é indispensável.
Tenho treinado três vezes por semana e dois desses treinos são indoor. Não nego que seja bem melhor correr com uma brisa, olhando a natureza, observando as pessoas, sentindo o sol, mas correr na esteira também dá aquela onda e pode sim, ser muito eficiente. Atualmente, com os recursos que o equipamento oferece o rendimento de quem corre na esteira é praticamente o mesmo de quem corre na rua. Gente! A diferença de rendimento é de menos de 10%. Ah, vale incliná-la para obter uma maior proximidade com o treino na rua. 
E, a quem interessar possa, já cansei de ler que é até possível treinar para uma maratona apenas na esteira. Possível, não quer dizer que seja indicado hein!
Acho o treino indoor muito legal, por exemplo, para fazer os famosos treinos intervalados, que ajudam a ganhar resistência e velocidade. Para quem está começando e ainda não se animou a exibir os tênis por aí. Da mesma forma, para quem pretende seguir uma planilha e ainda não adquiriu um frequencímetro.   
Vale dizer que o impacto na esteira é bem menor que no asfalto de forma que as articulações do quadril, joelho e tornozelo são mesmos compometidas.
É isso aí, na rua ou na esteira o que importa é correr.


Ps.: Eu comecei a correr com essa planilha da Revista Boa Forma:


1 min de caminhada forte + 1 min de trote + 1 min de trote acelerado + 1 min de corrida

1ª semana 20 minutos (repetir 5 vezes)
2ª semana 24 minutos (repetir 6 vezes)
3ª semana 28 minutos (repetir 7 vezes)
4ª semana 32 minutos (repetir 8 vezes)

terça-feira, 16 de março de 2010

Para quem ainda não se animou

A Cynthia Howlett escreveu um artigo muito legal na segunda edição da W Run, que aliás, mais uma vez, não trouxe conteúdo.
Quem se animar a comprar a revista vai encontrar às fls. 98 o seguinte:

"Razões pra correr
'Corro, logo existo', não sei se Descartes concordaria comigo, mas posso afirmar que, para mim, é a melhor forma de pensar na vida e se (me) conectar. Talvez não um filósofo como ele, mas um psicanalista, quem sabe Freud, concordaria o quanto uma corrida é capaz de nos transformar.
A corrida é uma terapia. Libera tensões, ajuda no humor, a controlar a balança e proporciona encontros, passeios, amizades saudáveis. Conheço muitas pessoas que realmente mudaram de estilo de vida quando passaram a correr. O resultado é rápido. Em um mês, o corpo e, principalmente, a cabeça já sentem a diferença.
O único 'problema' é que depois, que começa a surtir efeito, vicia, vicia mesmo. Devo assumir que sinto necessidades incontroláveis de sair correndo e o que no início pode ser uma tortura depois se torna um prazer. Juro! Podem acreditar!
Preciso assumir que, quando não consigo correr, fico irritada e mal-humorada...Sinto abstinência... Pior que TPM... Corro de três a quatro vezes por semana, de 8 a 10 Km, algumas vezes na esteira, fazendo treino com o Fabinho, meu "personal running"; às vezes, na praia pela manhã ou no calçadão no fim de semana
O barato da corrida, e barato mesmo porque correr 'dá onda', é que você não tem hora e nem depende de ninguém para isso. Basta um bom par de tênis, um MP3 player com boas músicas e disposição. Talvez o último item seja o mais difícil, mas garanto que, aos poucos, esse não será mais um problema.
Para começar a correr, tem que ser aos poucos. Corra um pouquinho e caminhe, gradativamente, aumentando a quilometragem. E, quando menos se espera, pronto!
De repente, a barreira foi vencida e correr se torna prazeroso. Muito se debate sobre o efeito da corrida no corpo, principalmente da mulher, a questão do forte impacto, a queda dos glúteos, envelhecimento precoce...
Sinceramente, não me incomoda nada disso. Sempre acreditei no que me faz bem no agora. É preciso, claro, estar atenta aos sinais do corpo e respeitá-lo. Cada uma reage de uma forma. Agora que correr joga longe o estresse, disso não tenho a menor dúvida e, no mundo de hoje, é esse o objetivo nº1 da corrida. W"



terça-feira, 9 de março de 2010

Inspiração

Estou me tornando uma fanática devoradora das revistas de corrida. Fico ansiosa todo início de mês, quando parece que a espera por uma nova edição não vai ter fim. E como é bom quando dou de cara com uma revista bonita, com matérias interessantes, que parece ter sido feita pra mim. A felicidade que isso me traz pode ser, sem nenhum tantinho de exagero, comparada a de uma criança quando ganha o tão esperado brinquedo.  
Esse mês não foi diferente quando vi a O2. Tudo bem que a chamada da capa de um especial só para corredoras não corresponde ao conteúdo e, sinceramente, isso foi frustrante. Mas a aquisição da revista já valeu só pelo editorial que eu vou compartilhar logo abaixo com vocês. Aliás, a O2 tem de longe, o melhor editorial.

"Você já deve ter lido ou ouvido sobre os sacrifícios que a corrida exige. Dietas, treinamento espartano, uma existência quase que seminarista - ou de convento, já que estamos em março, mês das mulheres. Exagero. A verdade é que ser um corredor exige, sim, a concordância com algumas regras. Claro que o sujeito tem todo o direito de acordar no horário que bem entender, fazer uma dieta à base de torresmo, cerveja e batata frita, sair para a balada toda santa noite e, quando surgir o desejo, calçar os tênis, trotar por aí e considerar-se um corredor. E com razão.
Mas vamos nos ater a outro estilo de atleta. Do tipo que acorda antes do sol para treinar (e que muitas vezes só se dá conta de que está chovendo com o dia claro, ou seja, depois da primeira metade do treino, e que, 'ah, agora já comecei, não vou parar...). Que apesar de não ser nutricionista, tenta balancear as refeições, sabe a importância de carboidratos, proteínas e gorduras, de comer pouco e sempre... Corredores que já se acostumaram a ir dormir um pouco mais cedo, mesmo que ainda falte o segundo tempo do jogo do seu time, o final do capítulo da novela das oito ( que, faz tempo, não começa antes das nove), a última parte do filme. Gente que - o.k., hora de confessar - já escapou de fininho de uma festa para não ter de dar exlicações ('Mas tão cedo? Fica mais um pouco, vai'...).
Para essa turma que aprendeu a usar o frequencímetro (ou está a caminho de), para quem a planilha não é um código indecifrável, que está interessada em limiares, fartleks, fortalecimento de quadríceps, pronadores, supinadores e outros termos que fariam erguer sobrancelhas de boa parte da humanidade, correr definitivamente não é e nem exige sacrifícios maiores. O sol é uma benção, o frio melhora o rendimento, o vento refresca e até mesmo um temporal ou outro pode ser encarado como aliado.
Alimentação equilibrada é combustível para o corpo, água desintoxica. E nada como uma boa noite de sono para recarregar a pilha para o dia seguinte.
Fazemos a O2 exatamente para corredores que não se sacrificam, mas que simplesmente se esforçam o quanto acham necessário para correr melhor, não importa se isso signifique ser mais rápido nos 10 Km, conseguir fazer uma maratona abaixo de três horas, completar uma ultra ou estrear nos 5 Km. Porque não há sacrifício quando se faz o que gosta. Ou talvez haja: explicar - de novo! - por que você prefere ir dormir para correr no dia seguinte em vez de descobrir quem será eliminado de mais um internável reality show da televisão. Mas ninguém aqui disse que vida de corredor era moleza...
Corra!".
Zé Lúcio Cardim
Fonte: Revista O2 83março/10

É ou não é pura inspiração?

sexta-feira, 5 de março de 2010

Linguagem própria

Outro dia estava olhando o excelente site da Revista O2 e descobri um glossário que achei bastante interessante. É incrível o universo novo de palavras que a corrida traz para as nossas vidas. Daí pincei algumas das que eu achei mais interessantes e aquelas que vejo com frequência quando leio algo relacionado à corrida. Seguem logo abaixo.

Canelite - Dor na parte anterior da canela que corresponde a 10% a 15% das lesões que ocorrem em corridas e 60% das lesões que causam dores nas pernas de atletas. Essa dor normalmente está relacionada ao impacto repetido da corrida, que gera microtraumas nessa parte do corpo.
Core - Região que engloba quadril, abdome e lombar, considerada o centro de estabilização e de produção de força do corpo.
Descompensação metabólica - Comum em iniciantes, é causada pelos erros alimentares, como comer menos ou aumentar o intervalo entre as refeições. É marcada pela vontade de comer doces e carboidratos no final da tarde e à noite, horas depois do treino, como resultado da má recuperação dos músculos. Deve-se fazer uma pequena refeição antes do treino e uma refeição maior logo depois, possibilitando uma ótima recuperação muscular.
Dor muscular tardia - Dor pós-exercício, que acontece especialmente quando o atleta inicia ou reinicia a atividade física. Nos corredores, acomete principalmente os músculos dos membros inferiores. A dor é pior durante a contração muscular ativa e o prolongamento passivo. Geralmente inicia-se algumas horas após o fim do exercício e atinge o pico de intensidade após 24 a 48 horas.
Eficiência da corrida - É o quanto o corredor consegue usar de seu VO2 máx. Quanto mais eficiente, mais rápido e mais distância ele consegue correr com menos oxigênio.
Endorfina - Substância produzida pelo cérebro que atua como facilitador da comunicação entre as células nervosas e, por isso, pode trazer benefícios como melhor memória, concentração e estado de humor. A beta-endorfina, um dos vários tipos conhecidos, é a que parece produzir maior sensação de euforia.
Estiramento muscular - A lesão muscular mais comum entre corredores. É uma lesão indireta em que o músculo é exigido além da força que suas fibras podem gerar, causando o rompimento dessas fibras. Pode ocorrer no início do treino, por falta de aquecimento ou esforço excessivo, ou no fim de corridas mais longas, por fadiga muscular. Costuma ocorrer nos membros inferiores.Freqüência basal - É a freqüência cardíaca ao acordar (em repouso). O aumento da freqüência basal é indicativo de cansaço ou resfriado. O importante é acompanhar a variação deste indicador. Para medi-la, verifique seus batimentos cardíacos em 30” e multiplique por 2. Não é necessário tirá-la na cama, o fundamental é estabelecer uma rotina para acompanhá-la.Freqüência cardíaca entre L1/ L2 - (exercício aeróbio) O corredor se cansa menos porque os resíduos da respiração aeróbia são normalmente eliminados. É a fase autolimpante da corrida, por isso é também a mais confortável e pode ser mantida durante um longo período. A corrida nesta fase fortalece o coração e os pulmões, aumenta o fluxo de sangue em todo o corpo e torna os músculos mais eficientes para produzir energia.Freqüência cardíaca = ou do L2 - (até 10%): o corredor fica cada vez mais cansado, porque o processo anaeróbio leva ao esgotamento do glicogênio estocado nos músculos e à liberação de mais ácido lático do que o corpo é capaz de eliminar. Isso provoca a sensação de cansaço.
Freqüência cardíaca máxima (FC MÁX) - É alcançada em testes de esforço máximo como o esgoespirométrico, o teste de lactato e o teste de pista. Serve como parâmetro para determinar as freqüências cardíacas para cada intensidade de treinamento. Gasto calórico - Aponta quantas calorias são gastas em uma hora de exercício.Lactato ou ácido lático - Resíduo metabólico produzido quando nos exercitamos acima do limiar anaeróbio. Causa fadiga muscular e diminui a capacidade do corpo de absorver oxigênio do ar atmosférico.Limiar - É a freqüência cardíaca em que ocorrem mudanças cardíacas que alteram a fonte de energia usada pelo corpo. Os limiares podem ser modificados pelo treinamento. O teste de lactato e o ergoespirométrico apontam sem limiares aeróbio e anaeróbio.Limiar aeróbio - Ponto em que o corpo passa a usar o oxigênio como combustível.Limiar aeróbio ou anaeróbio (L1) - Freqüência cardíaca em que o corredor passa a fazer o exercício aeróbio, ou seja, com energia predominantemente gerada com o uso de oxigênio do ambiente ao mesmo tempo em que remove o ácido lático que se armazena em alguns grupos musculares durante o exercício.
Limiar anaeróbio (L2) - Ponto em que a geração de energia em processo anaeróbio supera o aeróbio, a produção de lactado passa a ser maior do que a capacidade do corpo de removê-lo.Microciclo - Uma semana de treino.
Overtraining - Também chamado de síndrome de supertreinamento, acontece quando o atleta força progressivamente seu treino, causando uma grande queda no rendimento. O corpo perde a capacidade de se recuperar das sobrecargas sucessivas e entra em pane. Os sintomas são parecidos com as conseqüências naturais de um treino forte, mas são crônicos. Costuma ser mais comum nos atletas que treinam para provas de longa duração, mas pode ocorrer com todo tipo de esportista.
Propriocepção - Capacidade de saber onde está cada parte do corpo no espaço, a cada segundo. Os proprioceptores são órgãos sensitivos localizados nos músculos, tendões e ligamentos. Eles recebem e transportam para o sistema nervoso central informações sobre tensões, pressões ou distensões nas variadas partes do corpo, para que o cérebro decida como reagir e manter o equilíbrio.
Serotonina - Produzida pelo cérebro, está relacionada aos transtornos do humor e afetivos, pois atua no sistema límbico, o principal centro cerebral das emoções. Baixos níveis de serotonina estão associados também a alterações do sono, com a vontade de comer doces e coma sensação de saciedade. Com taxas normais, a pessoa sente-se satisfeita com mais facilidade e tem maior controle sobre a contade de comer.
Sobrecarga - Aplicação de estresse ou demanda maior do que o normal sobre o sistema fisiológico ou sobre um órgão, resultando num aumento da força ou da função dos mesmos. Aos nos exercitarmos num nível acima do que estamos acostumados, acontecem adaptações que fazem com que nosso organismo fique mais eficiente. É esse estímulo, a que chamamos de sobrecarga, que faz com que ganhemos condicionamento. Na corrida, a sobrecarga pode ser feita aumentando o volume ou a intensidade do exercício.
Tempo-run - Tempo em que se percorre uma distância pré-determinada em ritmo contínuo e intensidade moderada a alta.
Teste ergoespirométrico - Mede os limiares e o VO2 máx, entre outros parâmetros.Treino contínuo - Treino de capacidade aeróbia; corrida em ritmo constante, feita entre o L1 e o L2.
Treino contínuo longo - Treino de capacidade aeróbia; apelidado de “longão”, é semelhante ao contínuo, mas com quilometragem maior.
Treino Fartlek - São treinos em que o corredor alterna um ritmo forte (corre no L2) com um ritmo mais leve (entre L1 e L2). O atleta corre o tempo todo, mas aumentando e diminuindo a intensidade a cada determinada distância ou tempo. (Para aquecer, geralmente, é feito um trote leve).
Treino Intervalado - É o famoso treino de “tiro”: o atleta corre em intensidade alta (acima do L2) durante um determinado tempo ou distância. Entre um tiro e outro, faz um intervalo (com caminhada ou trote bem leve), por isso o treino é chamado intervalado. Se for feito em intensidade muito alta, serve também para aumentar a tolerância do organismo ao ácido lático – assim os sintomas de cansaço não aparecem tão rapidamente na corrida.
Treino Regenerativo - Geralmente um treino contínuo feito abaixo do L1, normalmente no treino seguinte ao de intensidade alta.Treinos específicos - São treinos para que o atleta se acostume com as características da prova que vai enfrentar. Ex: treinos em subidas, em piso específico (areia, terra batida etc), em temperaturas altas/ baixas e treinos de ritmo de prova (o atleta corre uma parte da quilometragem da prova mantendo um tempo proporcional ao quer fazer na competição).Vigorexia ou dismorfia muscular - Transtorno mais comum em homens, que causa preocupação constante em ficar forte a todo custo. Mesmo passando horas na academia e estando muito musculosos, eles se vêem magros e fracos. Sentem vergonha do próprio corpo, e muitas vezes recorrem a “fórmulas mágicas” para ficar forte (anabolizantes, termogênicos).VO2 máximo - Volume máximo de oxigênio que o corpo consegue absorver nos pulmões e usar na produção de energia em um minuto de atividade física. Essa capacidade pode ser melhorada com treino, mas, como é uma característica genética, cada indivíduo tem seu limite natural.Só pra confirmar, já fiz minha inscrição para o Circuito Vênus. Agora é só comprar as passagens e reservar o hotel. Além de treinar muito é claro!

Essa semana nao corri. Viajei a trabalho 03 dias e não dei conta nos outros dois, mas amanhã é dia de treino na rua, se a chuva deixar......